Município de Loulé faz “balanço positivo” dos incêndios rurais no concelho
A Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndio de Loulé reuniu no Cineteatro Louletano para fazer o balanço da época dos incêndios rurais no concelho durante o ano de 2020.
Este foi um ano considerado “bastante positivo”, pois, o total de área ardida foi, até à data, de “apenas” 5,7 hectares, sendo este o valor anual mais baixo registado desde 2001, data em que foi implementado o sistema de gestão de informação de incêndios florestais. Foram registadas também menos ocorrências em 2020 comparativamente com o ano anterior.
Segundo os elementos presentes na reunião, a redução da área ardida deve-se a um conjunto de fatores, tais como a condições meteorológicas favoráveis, ao reforço da vigilância, da prevenção e dos recursos humanos, a um maior conhecimento técnico, ou à eficácia nas ações de primeira intervenção e combate. “A experiência positiva acumulada nos últimos anos, resultante do trabalho conjunto das diversas entidades, revela-se fundamental para os resultados positivos alcançados, devendo manter-se e intensificar-se esta boa prática”, consideram os responsáveis municipais na área da Proteção Civil.
Para a defesa da floresta contra incêndios, o concelho de Loulé conta também com o contributo de uma Companhia de Ataque Estendido, criada no âmbito da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR. Estes elementos estão sediados na Base de Apoio Logístico da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil em Quarteira e possuem atribuições de prevenção, dissuasão, vigilância, primeira intervenção e combate em incêndios rurais.
Ao longo da reunião, presidida pelo autarca Vítor Aleixo, na qualidade de presidente da Comissão, foram realizadas várias apresentações sobre o trabalho desenvolvido no patamar municipal e os resultados alcançados, desde a fase de planeamento, sensibilização e informação pública, prevenção, vigilância e combate a incêndios rurais.
Além dos elementos que constituem esta Comissão, foi também convidada a estar presente a Comissão Municipal de Proteção Civil e as entidades que integram as reuniões operacionais de defesa da floresta contra incêndios, realizadas durante o período critico.
“Conseguimos alcançar resultados positivos em 2020, mas é preciso ter consciência de que o aumento das temperaturas e a mudança do clima potenciam a ocorrência cada vez mais frequente de fenómenos naturais extremos, nomeadamente de fogos florestais. Por isso, a Autarquia irá continuar a trabalhar e a desenvolver a sua estratégia, de forma a minimizar os efeitos dos incêndios rurais, para a segurança e salvaguarda das comunidades e a manutenção da biodiversidade.”, garantem os responsáveis municipais.