Atualidade

Aniversário do PNSACV celebrado no município de Vila do Bispo

No passado dia 7 de julho, assinalou-se o 37.º Aniversário do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) este ano celebrado no município de Vila do Bispo. 

Foi um dia de partilha, entre representantes e técnicos das entidades associadas ao PNSACV e ao seu Plano de Cogestão, com um programa que se iniciou com uma receção de boas-vindas no Museu de Vila do Bispo – Celeiro da História pela presidente da Câmara Municipal, Rute Silva. Seguiu-se uma palestra proferida pelo Professor Doutor Rui Dias, geólogo da Universidade de Évora e do Centro Ciência Viva Estremoz, sobre o património geológico e paleontológico do PNSACV, e a apresentação do projeto municipal “As Aves dos Pastores” (https://avesdospastores.org), pelo ornitólogo Simon Wates. O programa prosseguiu com uma visita guiada ao Museu de Vila do Bispo e um périplo interpretativo que passou pelo Cabo de São Vicente, pelo Menir do Padrão, na Raposeira, e pela reserva patrimonial da Boca do Rio, em Budens, sob orientação da equipa técnica do Museu de Vila do Bispo. 

𝐂𝐮𝐫𝐢𝐨𝐬𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐨 𝐏𝐍𝐒𝐀𝐂𝐕:

A 7 de julho de 1988 foi formalmente definida a área protegida do PNSACV, pelo Decreto-Lei n.º 241/88 (https://files.diariodarepublica.pt/…/07/15500/27812792.pdf), a base legal para a criação do nosso Parque Natural, instituído, sete anos depois, no dia 21 de setembro de 1995, pelo Decreto Regulamentar n.º 26/95 (https://diariodarepublica.pt/…/decreto…/1995-916945603).

Estendendo-se pela costa sudoeste de Portugal, entre São Torpes, a sul de Sines, e Burgau, já na costa sul algarvia, numa faixa marítima de 2 km de largura, o PNSACV abrange territórios nos concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo, ocupando uma superfície total de 89.568,77 ha (60.577,25 ha de área terrestre e 28.991,52ha de zona marinha). 

Reserva um riquíssimo, diversificado e particularmente significativo conjunto de valores patrimoniais, naturais e culturais, designadamente paisagísticos, florísticos, faunísticos, geológicos, paleontológicos, arqueológicos, históricos e etnológicos, que importa preservar, investigar, dar a conhecer, valorizar de forma sustentável e transmitir às futuras gerações.