Turismo

Algarve ambiciona ser destino internacional de mergulho de topo

O Algarve está determinado a posicionar-se como um “destino de mergulho de topo” a nível internacional, promovendo o Parque Natural Marinho da Pedra do Valado, um dos primeiros parques marinhos protegidos em Portugal e o maior recife costeiro da região, localizado entre Albufeira e Lagoa. Este recife único, com uma biodiversidade rica, oferece aos mergulhadores um ambiente natural perfeito para explorar a vida marinha.

Esta aposta foi reforçada durante o World Travel Market, em Londres, onde o EDP Art Reef by Vhils recebeu um prémio da prestigiada British Guild of Travel Writers (BGTW). A associação, que reúne profissionais de media e especialistas na criação de conteúdos sobre viagens e turismo, distinguiu a inovação e o valor artístico do EDP Art Reef, uma exposição subaquática criada por Vhils com 13 esculturas feitas a partir de peças antigas de centrais elétricas, instaladas a mais de 10 metros de profundidade ao largo de Albufeira.

Em declarações feitas em Londres, o Presidente do Turismo do Algarve, André Gomes, sublinhou o potencial da região: “Nos próximos anos, o Algarve poderá tornar-se um destino de mergulho de topo, tirando partido do património único que temos neste segmento do turismo náutico.” A biodiversidade do Parque Natural Marinho da Pedra do Valado inclui espécies marinhas de grande valor ecológico e económico, como garoupas, polvos e corais, que enriquecem a experiência subaquática.

Para garantir a sustentabilidade e uma experiência de qualidade no parque, estão em curso procedimentos de regulamentação e certificação para as atividades a desenvolver na área, visando assegurar que as práticas e serviços prestados estão alinhados com os padrões internacionais, oferecendo experiências seguras e sustentáveis aos visitantes.

Além do Parque Natural Marinho da Pedra do Valado e do EDP Art Reef, o Algarve conta ainda com o Parque Subaquático Ocean Revival, ao largo de Portimão. Este parque inclui quatro navios desativados da marinha afundados, criando o maior recife artificial do mundo e um habitat que atrai e sustenta vida marinha diversificada.

“Com estes três locais de mergulho únicos situados num raio de poucos quilómetros, o Algarve diferencia-se como um destino ímpar para a comunidade de mergulho, com uma oferta de experiências subaquáticas que poucos destinos no mundo conseguem igualar”, concluiu André Gomes.