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Associação Salvador junta escolas portuguesas para debater o tema da Acessibilidade

A Associação Salvador, focada na promoção da inclusão plena das pessoas com deficiência motora, celebra, pelo sexto ano consecutivo, o Dia Nacional das Acessibilidades, a 20 de outubro e, ao longo de todo o mês, vai promover um conjunto de iniciativas e ações junto da comunidade escolar, pensadas com o propósito de consciencializar as camadas mais jovens da sociedade para temas como as acessibilidades, a inclusão e o respeito pela diferença. As inscrições de turmas e escolas já estão abertas e são gratuitas.

A Associação Salvador, no Dia Nacional das Acessibilidades, tem vindo a criar programas gratuitos para as escolas, como é o caso das Accessibility Talks, palestras gratuitas para discutir o tema da falta de acessibilidade como um dos principais fatores de exclusão social, assim como as formas de derrubar estes obstáculos para beneficiar toda a sociedade: Passadeiras mal rebaixadas; paragens de autocarro ou zonas de estacionamento de trotinetes que impedem a passagem dos peões; rampas de acesso com mais de 6% de inclinação; calçada portuguesa/espaço público sem manutenção, com buracos e obstáculos na circulação; casas de banho não adaptadas, sem barras de apoio e espaço de circulação ou balcões não rebaixados, são alguns dos exemplos que servirão para dar início ao debate junto da comunidade escolar.

A Associação Salvador desafia, por isso, as escolas a juntarem-se a este movimento com as Accessibility Talks, para alunos do 7º ao 12º ano, entre os dias 24 e 25 de outubro, em Lisboa, e os dias 28 e 29 de outubro, no Porto, mas também online, para todo o país, ao longo do mês de outubro. As escolas inscritas poderão ter a possibilidade de uma palestra gratuita e uma pista de obstáculos, com embaixadores e um representante da Associação Salvador no local.

Além das palestras, a Associação Salvador está ainda a desafiar as escolas portuguesas a realizarem atividades autónomas, como o  Peddy Paper “Ponha-se no Nosso Lugar”, para alunos do 5º e 6º ano, um jogo em que o desafio passa por fazer um passeio pela escola e descobrir se o espaço está ou não preparado e adaptado para todos;  ou o Livro de Atividades “Acessibilidades e Eu!”, para os alunos do 1º ciclo de escolaridade, uma atividade em que o professor recebe o livro para realizar os exercícios em sala de aula. 

“A falta de acessibilidades mantém-se como um dos principais fatores de exclusão social das pessoas com deficiência, sendo que, o derrubar destes obstáculos significa algo que beneficia toda a sociedade. Neste seguimento, com o contributo de todos, é possível provocar uma mudança de mentalidades e construir um país universalmente mais inclusivo e acessível”, explica Salvador Mendes de Almeida, Fundador da Associação Salvador, acrescentando que “é imperativo, por isso, que esta consciencialização comece desde cedo, com os mais jovens, nas escolas.”

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