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Conselho Nacional da Indústria do Golfe – CNIG – tem novos corpos sociais e Nuno Sepúlveda foi eleito presidente da direção

O Conselho Nacional da Indústria do Golfe – CNIG – tem novos corpos sociais e Nuno Sepúlveda foi eleito presidente da direção.

Nuno Sepúlveda, Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere conceituados campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico robusto para promover o crescimento sustentável do sector. “Queremos chamar a atenção para o impacto significativo do golfe na economia nacional e ajudar a desmistificar algumas crenças erradas que existem sobre este desporto,” afirma Sepúlveda.

A nova direção reflecte a diversidade geográfica do golfe português, com membros de todo o país, incluindo as ilhas, espelhando as necessidades muito díspares do sector. A equipa é composta por Frederico Brion Sanches (Silver Coast Golf Club), Luís Cameira (Estela Golf Club), Ricardo Abreu (Clube de Golf do Santo da Serra), Jorge Papa (Imoreguengo), Rodrigo Ulrich (Clux Comporta Golf) e Pedro Castelo Branco (Clube de Golfe Royal Óbidos). A Mesa da Assembleia Geral inclui Alexandre Barroso (Golf Time) como presidente, Hugo Santos (Estoril Plage) como vice-presidente, e Hugo Amaral (Albatroz Fantasy) como secretário. O Conselho Fiscal é liderado por Carlos Pinto Coelho (Guia), com Francisco Cadete (Golf Béltico) e João Paulo Sousa (Benamor) como vogais.

Para este triénio, o CNIG apresentou um plano estratégico com iniciativas-chave ambiciosas que incluem:

A Gestão de Recursos Hídricos: O CNIG planeia abrir um debate abrangente sobre a gestão de recursos hídricos, com o objetivo de desmistificar a ideia de que o golfe é um grande consumidor de água em comparação com outros setores. Serão promovidas discussões e estudos para mostrar que, embora o golfe utilize água, o setor opera de forma cada vez mais eficiente e sustentável, e contribui significativamente para a economia, ajudando a combater a sazonalidade turística em Portugal.

A Defesa pela Redução do IVA: O CNIG irá dialogar com legisladores para propor uma redução do IVA para serviços de golfe, com o objetivo de tornar o golfe mais acessível e estimular o crescimento económico. 

A Realização de Estudos Económicos Atualizados: Serão encomendados novos estudos para avaliar o impacto económico do golfe em Portugal, atualizando os dados de 2019. Estes estudos ajudarão a fundamentar políticas públicas e estratégias privadas, destacando o golfe como um motor de crescimento e de geração de emprego.

O Regresso de Eventos Internacionais de Golfe: O CNIG está empenhado em trazer de volta para Portugal eventos de golfe de renome internacional, que contribuem para aumentar a visibilidade do país como um destino de elite para o golfe, atraindo jogadores e espectadores de todo o mundo.

A Implementação de Práticas de Sustentabilidade (ESG): Além de adotar práticas que respeitem o meio ambiente, o CNIG irá desenvolver e promover políticas que garantam boas práticas sociais e de governança, apoiando os seus membros com programas de formação e qualificação.

A Requalificação dos Campos de Golfe com Apoio do Plano de Recuperação e Resiliência: O CNIG irá procurar trabalhar com o governo para que haja utilização de Fundos do Plano de Recuperação e Resiliência para modernizar e requalificar campos de golfe em todo o país.

Nuno Sepúlveda sublinha ainda a importância da colaboração entre as diversas entidades do sector: “É crucial que nos alinhemos com todas as partes interessadas. Propomos reuniões bianuais do CNIG com a Federação Portuguesa de Golfe, Associação de Greenkeepers, Associação de Gestores e a PGA de Portugal para garantirmos que estamos a promover o golfe de forma coesa e sustentável.”