Rede de Museus do Algarve comemora 50 anos do 25 de Abril com “Projeto Liberdade”
A Rede de Museus do Algarve (RMA) comemora os 50 anos do 25 de Abril com a apresentação do PROJETO LIBERDADE, nascido da vontade conjunta dos seus membros de se articularem e trabalharem um tema em comum, associando-se a este relevante momento histórico através de diversos projetos, formas de expressão e atividades evocativas da data.
A Rede de Museus do Algarve é uma rede colaborativa entre vários museus da região, que visa promover a cooperação, a partilha de conhecimento e a preservação do património cultural e histórico do Algarve, promovendo uma valorização real da oferta cultural do Algarve, criada à luz dos princípios preconizados na Lei Quadro dos Museus Portugueses (Lei n.º 47/2004 de 19 de Agosto), na qual é definido o conceito da Rede Portuguesa de Museus (RPM), apresentando-o como um sistema organizado, baseado na adesão voluntária, configurado de forma progressiva e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre museus.
A RMA é tem o seu encontro fundacional em 16 de outubro de 2007, tendo por base quatro Museus Municipais, nomeadamente, Portimão, Tavira, Faro e Albufeira, sendo atualmente coordenada por um grupo de trabalho do qual fazem parte Catarina Oliveira (CIIP Cacela / Município de Vila Real de Santo António), Hugo Oliveira (Museu Municipal de Olhão), Idalina Nobre (Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira), José Gameiro (Museu de Portimão) e Maria José Gonçalves (Museu Municipal de Arqueologia de Silves).
Com iniciativas em doze municípios da região, a RMA celebra os 50 anos do 25 de Abril com um conjunto variado de apresentações, conferências, concertos, espetáculos, exposições e tertúlias, maioritariamente realizadas durantes este mês, mas algumas com programas que se prolongam ao longo do ano, permitindo alcançar públicos diferenciados, conforme está elencado no programa que anexamos.
Este conjunto de eventos vai de encontro aos princípios da Convenção de Faro, também conhecida como a Convenção Quadro do Conselho da Europa sobre o Valor do Património Cultural para a Sociedade. Adotada em 2005, a Convenção de Faro valoriza a importância do património cultural como um recurso para o desenvolvimento sustentável, a coesão social e a identidade cultural e promove a participação ativa das comunidades locais na gestão e salvaguarda do património e da memória coletiva.