Cultura

O Albufeirense Roberto Leandro lança novo livro de poesia: «diário de bordo»

Roberto Leandro lança este mês o seu 4.º livro de poesia, «Diário de Bordo». No próximo 21 de outubro, às 16h00, na Biblioteca Municipal Lídia Jorge, em Albufeira, será apresentada a obra, num evento que contará com apontamentos musicais, declamações e demais surpresas, prometendo ser pouco convencional.

O título escolhido está de acordo com a viagem geográfica, filosófica e emocional que o autor tem percorrido, sendo a obra dividida em cinco secções temáticas: À Minha Beira, inspirada no concelho beirão de Pedrógão Grande, de onde são originários os pais; Ouro Sob Azul, dedicada ao Algarve, onde nasceu e vive; Pecado Capital, sobre Lisboa, cidade que acolheu os primeiros anos da vida adulta; Arrebentação, onde se agrupam poemas da vertente amorosa e, na última secção, Terra À Vista: o olhar crítico, satírico sobre a sociedade, tão característico do autor.

«Após vários anos a adiar este projeto, consegui reunir uma equipa de excelência que permitiu tornar real um livro singular.», refere Roberto Leandro acerca do livro, prefaciado pelo encenador Paulo Moreira e concebido pela agência criativa de design e comunicação Crochet, também sediada no Algarve.

Além de Albufeira, a obra será apresentada em Pedrógão Grande e em Lisboa, num périplo que acompanha o percurso de vida do jovem algarvio.

Biografia do autor

Roberto Leandro iniciou-se na má vida em 1986, repartindo a malandrice entre a terra natal, Albufeira, e o berço, Pedrógão Grande. Cresceu nos colos da música, do teatro, do humor, da escrita e noutros que não são para aqui chamados. Publicou Ver no Verso em 2011, Poesia em Combustão em 2012 e Imagem d’escrita (poesia e fotografia) em 2014, além das contribuições para diversas antologias. Assinou muitas das letras do álbum Viragem, de Pedro Limpo Rodrigues, depois de anos a escrever para amigos, tunas e outras entidades pouco recomendáveis. Desde 2020 que é o Alfaiate dos Textos, costurando textos a metro para as mais insondáveis solicitações, que lhe chegam de todos os cantos do bairro. Incapaz de ser uma pessoa séria, resigna-se a ser uma pessoa a sério.