“Aldeia segura pessoas seguras” regressou ao interior do concelho de Loulé
Tornar as comunidades do interior mais resilientes, munindo-as de ferramentas e de informações que lhes permitam adotar comportamentos preventivos, mas também medidas de autoproteção perante um incêndio rural, foi mais uma vez o objetivo do Programa “Aldeia Segura Pessoas Seguras” que, nos meses de abril e maio, contou com a participação de 60 pessoas em diversas localidades do concelho de Loulé.
À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, o Serviço Municipal de Proteção Civil, Segurança e Florestas realizou exercícios de simulacro, mas também ações de sensibilização nos aglomerados onde se encontra implementado o programa. Todas as atividades foram realizadas com a presença das diversas Unidades Orgânicas da Município, nomeadamente a Divisão de Coesão e Intervenção Social, a Divisão de Transporte e Oficinas, Bombeiros Municipais de Loulé, Cruz Vermelha e GNR.
No presente ano, realizaram-se exercícios em 10 aldeias: Penina, Malhão, Cortelha, Espargal, Sarnadas, Sobradinho, Freixo Seco, Águas Frias, Vale da Rosa e Vermelhos.
Será ainda implementada este ano uma nova “Aldeia Segura”, em Vale Maria Dias.
Nos locais foram criados cenários fictícios que permitiram praticar procedimentos. Foram igualmente abordados alguns conceitos pertinentes em caso de um incêndio rural como o kit de evacuação, o papel e as competências do oficial de segurança, a diferença entre o abrigo coletivo e o refúgio coletivo ou em que consta um mapa de evacuação.
Estes exercícios constituíram-se como momentos pedagógicos, com algumas “lições importantes” para quem vive nestas zonas florestais. Apesar de nem toda a população ter participado nas atividades, posteriormente o “passa a palavra” permitirá que todos os habitantes fiquem a par dos procedimentos de autoproteção em caso de necessidade de evacuação do aglomerado.
“Muitas das respostas bem-sucedidas que ocorreram no passado em situação de emergência resultaram do treino. Por isso, estas atividades são um dos focos do nosso trabalho em termos de proteção civil. Por outro lado, numa zona em que a grande maioria da população é idosa e vive em situação de isolamento, o programa reveste-se de especial importância para chegarmos a estas pessoas”, consideram os responsáveis municipais.