Símbolos da jornada mundial da juventude 2023 chegam ao Algarve
É já no dia 29 de outubro que chegam, ao Algarve, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que terá lugar em 2023, em Lisboa.
A Vigararia de Tavira, mais precisamente a Paróquia de Vila Real de Santo António, será a primeira a receber a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, estando previstas, para estes primeiros dias, diversas atividades, tais como vigílias de oração, encontros de catequese, eucaristias, terço e uma procissão pelas ruas de Tavira.
Depois, os símbolos passarão pela Vigararia de Faro (a 7 de novembro), de Loulé (14 de novembro) e Portimão (19 de novembro), estando prevista a sua partida para a Diocese de Beja a 27 de novembro.
A programação que será dinamizada nas paróquias algarvias foi elaborada em conjunto pelo Comité Organizador Diocesano e as diversas Vigararias, tendo ficado à responsabilidade de cada uma delas a preparação da passagem dos símbolos pelo seu território. Desta forma, integrou-se toda a Diocese e toda a comunidade algarvia no caminho de preparação para a JMJ.
A programação inclui, por isso e para além de todos os momentos celebrativos e de oração, momentos que poderão ser mais participados pela comunidade, dando nota clara de que esta JMJ não é limitada apenas a alguns, mas é um dom para todos.
Recordamos que estes símbolos peregrinarão por todas as Dioceses portuguesas, até julho de 2023, já que a JMJ decorrerá de 1 a 6 de agosto desse ano.
Os dois símbolos da JMJ são sempre sinais de anúncio desta grande atividade dos jovens católicos e foram entregues aos portugueses pelo Papa Francisco, a 22 de novembro de 2020, em Roma.
A Cruz Peregrina tem 3,8 metros de altura e foi construída a propósito do Ano Santo, em 1983, tendo sido confiada por São João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo. Desde aí, a Cruz peregrina já esteve nos cinco continentes e em cerca de 90 países, afirmando-se como um sinal de esperança.
Desde 2000 que a Cruz Peregrina é acompanhada pelo ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços. Este ícone foi introduzido ainda pelo Papa João Paulo II como símbolo da presença de Maria junto dos jovens. Com 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura, o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani está associado a uma das mais populares devoções marianas em Itália. É antiga a tradição de o levar em procissão pelas ruas de Roma, para afastar perigos e desgraças ou pôr fim a pestes. O ícone original encontra-se na
Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e é visitado pelo Papa Francisco que ali reza e deixa um ramo de flores, antes e depois de cada viagem apostólica.
Esta programação é fruto do trabalho conjunto da estrutura diocesana responsável, o Comité Organizador Diocesano, com as diferentes vigararias. Em cada uma destas foi dada a responsabilidade e a liberdade de preparar a passagem dos símbolos pelo seu território, no sentido de integrar toda a diocese neste caminho de preparação para a JMJ. Em todo este processo para além de todos os momentos celebrativos e de oração, sempre existiu a indicação da necessidade de irmos mais longe, fora das periferias das igrejas e das capelas, demonstrar que esta JMJ não é limitada apenas a alguns, mas é sim um dom para todos.
Toda a dinamização e organização dos atos em si, à exceção da chegada dos Símbolos, da JDJ, do Rumo ao 23 e da entrega dos Símbolos a Beja, está alocada às equipas vicariais e/ou às paróquias/comunidades de acolhimento.