Proteção civil de Loulé sensibiliza a comunidade para o novo ano hidrológico
O mês de outubro é a época do ano em que as reservas hídricas atingem o seu mínimo, e em que se inicia o período de chuvas. Neste sentido, a Câmara Municipal de Loulé, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, dando cumprimento à sua competência de sensibilização e informação pública, promoveu por mais um ano consecutivo a ação de proximidade sobre o risco de cheias e inundações no concelho, nomeadamente nas zonas suscetíveis a este tipo de fenómeno.
A iniciativa contou com a cooperação do Corpo de Bombeiros de Loulé e foi planeada de forma a proporcionar um contacto direto com a população nas zonas do município mais vulneráveis a este tipo de fenómeno, com destaque para as freguesias de S. Clemente, S. Sebastião, Boliqueime, Almancil e Quarteira.
Nas localidades, em vários espaços públicos, comerciais e privados, foram distribuídos folhetos e cartazes sobre os comportamentos preventivos e de autoproteção. Os técnicos municipais deixaram ainda conselhos sobre a desobstrução e monotorização dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas, entre outros.
Sublinhe-se que o programa municipal de sensibilização e informação pública tem como principal objetivo promover a resiliência das comunidades no que concerne aos riscos coletivos, até porque uma comunidade informada é uma comunidade preparada. Assim, a melhor forma de cada um poder intervir é estar advertido para os riscos existentes no seu meio, bem como aos procedimentos de autoproteção que se devem adotar, podendo assim minimizar os danos provenientes de uma situação mais gravosa.
“Devemos estar atentos aos efeitos das primeiras precipitações fortes, muitas vezes acompanhadas de rajadas de vento e aumento da agitação marítima. Neste período importa estar preparado para a adoção de medidas de proteção, como a desobstrução de sistemas de escoamento e de telhados, a fixação de estruturas soltas e a circulação atenta junto a árvores e zonas ribeirinhas”, esclarece o Serviço Municipal de Proteção Civil.