Horta comunitária do Patacão já tem regulamento aprovado
Autarquia aumenta oferta de hortas a atribuir aos agregados familiares mais carenciados
O regulamento da Horta Comunitária do Município de Faro foi aprovado no passado dia 19 de fevereiro, por unanimidade, em Assembleia Municipal, podendo os munícipes começar a usufruir, brevemente, dos novos espaços de horticultura.
O novo projeto de hortas sociais, direcionado a famílias carenciadas e instituições, está a ser desenvolvido pela autarquia e pela Direção Regional de Agricultura e Pescas (DRAP) do Algarve e a sua implementação, recorde-se, teve início com a assinatura, em novembro passado, de um protocolo entre as duas entidades. Este protocolo de cooperação institucional veio firmar a cedência de um terreno com 2500 metros quadrados no Patacão, da DRAP Algarve à Câmara Municipal de Faro para ampliar o projeto da autarquia de hortas sociais, já em funcionamento na zona da Vila Adentro desde 2010.
Com o regulamento agora aprovado, o terreno será preparado, vedado e dividido em 26 talhões para posteriormente ser entregue a famílias ou instituições. Para esse efeito, o Município tem em curso um procedimento concursal, que se encontra em fase de análise das propostas apresentadas.
A nova horta comunitária vem aumentar substancialmente a capacidade já instalada, num terreno público e subaproveitado, colocando-o ao serviço da comunidade, numa altura particularmente difícil.
Além de poderem explorar os talhões para produção de hortícolas de regadio da época em regime biológico, os beneficiários poderão contar com o apoio e formação por parte de técnicos da DRAP.
Com esta iniciativa, o Município de Faro procura promover o desenvolvimento sustentável do concelho, boas práticas agrícolas e a melhoria da qualidade de vida dos munícipes, ao mesmo tempo que tenta minimizar possíveis situações de carência no concelho.
Refira-se que 75% dos talhões existentes são destinados a munícipes residentes e recenseados no concelho de Faro há mais de três anos e os restantes 25% dos talhões existentes serão atribuídos a instituições de âmbito social com sede social na área do município ou cujas ações se destinem aos munícipes farenses.