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Conselho local de ação social de Faro discute projetos estruturantes para o concelho

Presidido pelo Vereador Carlos Baía, responsável pelo pelouro da Ação Social, reuniu no passado dia 2 de fevereiro, por videoconferência, o Conselho Local de Ação Social de Faro (CLASF), onde se discutiu a realidade social de Concelho, aprovou pareceres sobre diversas candidaturas estruturantes para Faro, apresentou novos membros e ainda apresentou pontos de situação de projetos em andamento. 

Foi apresentada a plataforma de associativismo do Concelho de Faro, em https://associativismo.cm-faro.pt/, que fora já publicamente divulgada. Pretende-se que a ferramenta venha a ser um ponto de encontro de todo o movimento associativo e clubístico, possibilitando a criação de microsites para as entidades, bem como, que estas possam divulgar os seus eventos e notícias, e ainda, a apresentação por via eletrónica de candidaturas de apoio financeiro ao associativismo para a área social e causa animal.

Mais três entidades aderiram ao CLASF, sendo neste momento 101 parceiros, fruto da dinâmica associativa existente no Concelho. Assim, o CLASF deu as boas vindas à Contextos- Cooperativa para o Desenvolvimento e Coesão Social, AOPP – Associação Oficina de Planeamento e Participação e Fundação Barnabé.

Foi também apresentado e aprovado o Plano Ação do Núcleo de Planeamento e Intervenção dos Sem-Abrigo (NPISA). Recorde-se que Faro foi pioneiro nesta problemática, envidando esforços desde a primeira hora para que ninguém tenha que permanecer na rua por falta de alternativas. O Município de Faro foi o primeiro do Algarve a aceitar o desafio lançado pela Estratégia Nacional para a Integração de pessoas sem-abrigo – ENPISA (2009-2015), tendo criado o seu NPISA em 2010 e mais recentemente, em Novembro 2020, atualizando o protocolo que lhe deu origem, reafirmando o seu compromisso no combate a esta problemática.

Houve igualmente oportunidade para a apresentação e aprovação do parecer referente à candidatura ao Programa Escolhas, “Lusco Fusco”, pela cooperativa Ecos, em que o Município de Faro é parceiro, e que pretende inverter alguma situação de exclusão social das comunidades ciganas do Concelho de Faro, promover a participação cívica e cidadania ativa por parte das comunidades ciganas, combater as elevadas taxas de insucesso, absentismo e abandono escolar precoce por parte das crianças e jovens ciganas e lutar contra a segregação cultural e intolerância mútua entre ciganos e não ciganos.

Para finalizar, foram realizados pontos de situação de diversos projetos, a decorrer ou em fase de candidatura, no concelho, como sejam a Sensibilização sobre o crime de Tráfico de Seres Humanos (APAV), o balanço do CLDS 4G Pegada Triangular (AIPAR), o Projeto LEGOS, Candidatura do MAPS ao aviso ALG-34-2020-49 CRESC Algarve 2020 (Projetos inovadores de inclusão social de âmbito territorial para resposta a pessoas em situação de sem-abrigo) e o Projeto Terapia para todos – Equipa multidisciplinar nas escolas junto à crianças carenciadas e com dificuldades de aprendizagem, candidato ao Programa Escolhas 8G pela APATRIS 21.

O CLASF orgulha-se da riqueza, diversidade e competência do tecido associativo farense, que mais uma vez dá mostras de uma grande resiliência, não hesitando em procurar novas respostas para os que delas necessitam, mesmo num adverso contexto de pandemia.