“All-Atlantic Summit”, decorreu de 5 a 9 de Outubro de forma integralmente on-line.
A economia azul pode ser vista como um conjunto de produtos e serviços assentes em atividades humanas que asseguram a exploração sustentável dos recursos vivos e não-vivos do mar, ou seja, assegurando um planeta azul. A “Inovação para o desenvolvimento sustentável de atividades no domínio do mar e a economia azul” foi o tema da “All-Atlantic Summit”, a 6ª cimeira ministerial e encontro de alto nível entre representantes de governos, empresas, universidades e centros de investigação, que se realizou entre os dias 5 e 9 de outubro 2020 de forma integralmente on-line.
Esta cimeira decorreu no âmbito das atividades do centro internacional de investigação para o Atlântico – AIR Center, cuja sede se localiza na Ilha Terceira nos Açores e em que estão envolvidas instituições de 13 países da Europa, África e Américas – África do Sul, Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Estados Unidos da América, Gana, Namíbia, Nigéria, Noruega, Portugal, Reino Unido e São Tomé e Príncipe.
A presente edição contou com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal, Manuel Heitor e, nas sessões técnicas, com a participação de diversas entidades nacionais – AARC, Aquazor, Ciência Viva, IGOT, IH, INESTEC, IPMA, ISR/IST, LSTS/FEUP, MAAC, MARE/FCUL, MARETEC/IST e PwC.
Em particular, o IPMA foi convidado a efetuar uma apresentação na sessão de Extreme Weather (Fenómenos Meteorológicos Extremos) no âmbito do tema Resilience to Coastal Natural Hazards (Resiliência a Perigos Naturais Costeiros), que constitui uma das missões do AIR Center. A apresentação do IPMA intitulada “Portugal – an Atlantic Extreme Weather Lab” permitiu apresentar diversos exemplos de fenómenos meteorológicos extremos que têm afetado o território continental e os arquipélagos dos Açores e Madeira na última década e meia, com suporte em publicações científicas entretanto produzidas por recursos humanos do IPMA. Foram realçados os impactos dos fenómenos meteorológicos extremos na sociedade e na economia, e a importância da investigação no domínio da previsão meteorológica suportada por uma robusta rede de observação, fatores chave na concretização da economia azul.