Lagos foi a última paragem do “PNS em Movimento” antes de rumar às regiões autónomas

A iniciativa “Plano Nacional de Saúde (PNS) em Movimento” teve em Lagos a sua última paragem de 2024. Promovida pela Direção-Geral da Saúde (DGS), esta inciativa decorreu a 10 de dezembro de 2024, no Centro Cultural de Lagos, reunindo representantes de vários setores para debater o tema “Preparação e Resposta às Emergências em Saúde Pública”.

O encontro conclui um percurso pelas cinco regiões continentais, com foco especial na construção de comunidades resilientes no Algarve. Os desafios relacionados com a retenção de recursos humanos, a necessidade de maior articulação entre serviços e setores, e a adaptação às especificidades locais foram amplamente discutidos.

Ana Sottomayor, Diretora Executiva do PNS, destacou que “o reforço das parcerias é fundamental para garantir a efetiva melhoria da saúde das populações, incluindo na preparação e resposta às emergências em Saúde Pública. Para tal, não podemos esquecer as pessoas que desenvolvem, no terreno, esse trabalho. Estás devem ser preservadas e valorizadas”.

A organização local ficou a cargo da Unidade Local de Saúde do Algarve, em colaboração com a Câmara Municipal de Lagos, garantindo que as particularidades da região fossem integradas nas reflexões. Durante o evento foi sublinhada, também, a urgência de transformar estas reflexões em ações concretas, reforçando a capacidade de preparação e resposta a emergências de saúde pública – uma prioridade identificada no PNS 2030.

A relevância do envolvimento da sociedade civil na prevenção e promoção da saúde foi reiterada, reconhecendo que soluções sustentáveis só são possíveis com o contributo ativo das comunidades. Este compromisso alinha-se com a mensagem central do Plano Nacional de Saúde 2030: promover uma saúde inclusiva, equitativa e sustentável, que proteja as gerações atuais e futuras.

Com o encerramento da etapa continental, o “PNS em Movimento” prepara-se para expandir a sua missão às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira no início de 2025, mantendo viva a ambição de construir um sistema de saúde que responda às necessidades específicas de cada território.