Ambiente

Loulé aprova plano operacional municipal para defender área florestal

O Município de Loulé já prepara o verão, a fase de maior risco de incêndio rural neste extenso território. Nesse sentido, a Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Loulé esteve reunida no passado dia 10 de abril, para apresentar e aprovar o Plano Operacional Municipal de Loulé para 2024, e também tratar de questões pertinentes para os meses que se avizinham.

O autarca Vítor Aleixo presidiu à reunião, que contou com representantes de diversas entidades, entre as quais o Serviço Municipal de Proteção Civil, Bombeiros Municipais, GNR, Instituto da Conservação, Natureza e Florestas, juntas de freguesia, Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal – AMAL, Rede Elétrica Nacional, associações e clubes de caça, Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

O Plano Operacional Municipal de Loulé regula a articulação entre entidades municipais e distritais, definindo a estratégia de prevenção e combate dos incêndios florestais.

Desenvolver um sistema de deteção e vigilância articulado e eficaz, mobilizar rapidamente os meios de combate, extinguir os incêndios na sua fase inicial, e, evitar o risco para a população, seus bens e atividades constituem os principais objetivos deste documento estratégico.

Recorde-se que a legislação obriga todos os municípios do país a aprovar o seu Plano até 15 de abril. No caso de Loulé, o documento foi aprovado por unanimidade.

Para além da aprovação do Plano Operacional Municipal, durante a reunião da Comissão estiveram também presentes representantes da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), que apresentaram o Programa de Regional de Ação (PRA) do Algarve, documento que se encontra em consulta pública até ao dia 7 de maio.

No período estival que se aproxima, o Município pretende continuar com algumas das ações que, em anos anteriores, têm sido determinantes para a prevenção e mitigação dos incêndios neste território. É o caso da parceria com o Regimento de Infantaria Nº 1 do Exército Português para vigilância ou as equipas da GNR a cavalo, em veículo 4×4 ou de mota que patrulham toda a área florestal.