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Olhão une-se em torno da prevenção dos maus-tratos na infância

Ao longo do mês de abril, Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, as entidades parceiras da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), das quais o Município faz parte, vão promover um conjunto de iniciativas, que visam alertar consciências para a problemática dos maus-tratos contra as crianças.

Assim, ao longo de todo o mês, o edifício dos Paços do Concelho vai iluminar-se de azul. Foi lançado o repto às entidades do concelho para que também iluminem os respetivos edifícios.

Também os munícipes podem juntar-se a este movimento, iluminando a sua casa com esta cor, ou acendendo uma luz azul.

No dia 28 de abril, às 9h30, no Estádio Municipal, os alunos das escolas públicas e privadas do concelho vão “construir” um laço azul humano, de forma a sensibilizar a comunidade escolar e a população em geral para a prevenção dos maus-tratos na infância.

No final, haverá lugar a uma aula de dança, pela Associação Outsiders Art and Dance Studios.

Esta é, de resto, uma temática que irá ser abordada ao longo de todo o mês de abril nas escolas, que irão desenvolver atividades adequadas a cada faixa etária.

A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989 nos Estados Unidos, quando Bonnie W.Finney amarrou uma fita azul à antena do seu carro, como forma de homenagem aos seus dois netos, ambos vítimas de maus-tratos. O azul, que simboliza a cor das lesões, servir-lhe-ia como um lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças da violência e negligência.

A história desta avó demonstra o efeito que a preocupação de um único cidadão pode ter no despertar das consciências do público relativamente aos maus-tratos contra as crianças, na sua prevenção e na promoção e proteção dos seus direitos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define abusos ou maus-tratos às crianças como “todas as formas de lesão física ou psicológica, abuso sexual, negligência ou tratamento negligente, exploração comercial ou outro tipo de exploração, resultando em danos atuais ou potenciais para a saúde da criança, sua sobrevivência, desenvolvimento ou dignidade, num contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou poder”.