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Academia de Dança do Algarve quer bailarino nos jogos Olímpicos

O bailarino Diogo Viegas da Academia de Dança do Algarve, federado pela Associação de Setúbal de Dança Desportiva, entidade parceira da ADA, inscrita na Federação de Dança Desportiva, torna-se o 1o bailarino algarvio a conseguir a possibilidade de estar nos Jogos Olímpicos de Verão, para a modalidade de Breaking (também conhecida como Break Dance), oficializada em dezembro de 2020 pelo Comité Olímpico Internacional.

Da mesma forma, a Academia de Dança do Algarve, torna-se a 1a Escola de Danças Urbanas federada do Algarve, algo ambicionado já há bastante tempo, permitindo que os seus atletas possam almejar competições mais desafiantes e de relevo internacional.

Foi em Janeiro deste ano que o bailarino Diogo Viegas esteve presente no 1o Encontro Nacional de Esperanças Olímpicas, com vários outros atletas e treinadores, com o objectivo de participar nos Jogos Olímpicos.

Depois da sua apresentação ao país no programa televisivo “Got Talent” em 2021, Diogo Viegas, fruto do seu trabalho, espírito de sacrifício e dedicação, tem agora a oportunidade de poder vir a representar Portugal, naquela que é considerada a prova das provas desportivas mundiais.

Este é o resultado de mais de 10 anos de treino e muito foco nas danças urbanas, na Academia de Dança do Algarve. Já na sua tenra idade demonstrava potencialidades, as quais, por culpa da sua paixão, foram-no “empurrando” para esta aventura, a qual reúne condições para um desfecho dignificante.

Esta ideia de adicionar esta modalidade às já existentes nos Jogos Olímpicos começou a ganhar peso nas Olimpíadas da Juventude de 2018 em Buenos Aires, após a enorme aceitação generalizada do estilo de dança que junta as valências das danças urbanas com a força e agilidade atlética, classificado agora como desporto olímpico.

Espera-se que ao atribuir-se esta importância à modalidade, incluindo-a na prova rainha do desporto mundial, muitos mais praticantes possam surgir e que a mesma possa evoluir exponencialmente.

Desta forma, este estilo de dança urbana não só é visto como Cultura, mas também como Desporto.

José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal, disse que o país (com forte incidência na zona Norte do país e agora

também na zona Sul), tem uma “forte comunidade” de breakdance e espera que Portugal consiga fazer-se representar na modalidade, na estreia olímpica em Paris 2024.