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Condições Meteorológicas Adversas: chuva, vento e agitação marítima forte – medidas preventivas

1. SITUAÇÃO

De acordo a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA para as próximas horas, salienta-se o seguinte:

−  Precipitação em regime de aguaceiros fortes acompanhados de trovoada nas regiões do Centro e Sul. Especial atenção para o período crítico no dia 9 entre as 00 UTC e as 09 UTC;

−  Vento do quadrante sul, tornando-se do quadrante oeste no dia 9, por vezes forte no litoral e nas terras altas. Possibilidade fenómenos extremos nas regiões do Centro e Sul;

−  Agitação marítima com ondas de sudoeste 4 a 5 metros a sul do Cabo Carvoeiro e

na costa sul do Algarve;

−  O IPMA emitiu um Aviso Laranja – precipitação – para os distritos de: Leiria, Lisboa, Setúbal, Santarém e Faro.

Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS

Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:

−  Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;

−  Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;

−  Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;

AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL Av. do Forte | 2794-112 Carnaxide – Portugal
T.: 351 21 424 7100 | www.prociv.pt

−  Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;

−  Piso rodoviário escorregadio, e formação de lençóis de água.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:

−  Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

−  Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;

−  Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;

−  Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes locais;

−  Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;

−  Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

−  Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;

−  Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.