De Brandeburgo a Praga – Obras de Bach, Haas e Dvorak em Tavira
A Igreja do Carmo acolhe, no dia 12 de novembro, pelas 21h30, o concerto da Orquestra Clássica do Sul sob a orientação do maestro titular Rui Pinheiro.
De entrada livre, este momento musical destina-se a maiores de 6 anos.
Do programa consta o seguinte alinhamento:
J. S. BACH (1685 – 1750)
Concerto Brandeburguês nº 1 em Fá Maior, BWV 1046
P. HAAS (1899 – 1944)
Estudo para Cordas (1943)
A. DVOŘÁK (1841 – 1904)
Suite Checa, Op.39 em Ré maior
Duração: 55 minutos
Bach
Não se sabe, ao certo, as razões que levaram Bach a escrever os Seis Concertos com Vários Instrumentos, dos quais, nesta ocasião, será ouvido o Nº 1.
Considerados como expoentes máximos da música instrumental do período barroco, é notável o total domínio da escrita musical de Bach neste género musical em grande desenvolvimento na época, o Concerto, em que instrumentos a solo sobressaem do ensemble instrumental, numa alternância diversificada e imprevisível.
Haas
Composto e estreado no campo de concentração nazi Theresienstadt, para onde Haas foi levado em 1941, dadas as suas origens judaicas, o Estudo para Cordas está pejado de simbolismo histórico, social e humano.
Dvorák
A “Suite Checa” de Dvorák lembra a imprevisibilidade da natureza bucólica europeia. O estilo, hoje conhecido por checo, incorpora padrões únicos de modulação, ritmos e outros elementos distintivos fundamentais, facilmente reconhecíveis até pelo ouvinte menos familiarizado com este compositor.