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Rede Portuguesa de Arte Contemporânea: Período de adesão arranca em setembro

A Rede Portuguesa de Arte Contemporânea acaba de dar um passo importante: o ministro da Cultura assinou esta semana o despacho que regulamenta o processo de adesão, permitindo às entidades interessadas solicitar a adesão à Rede já a partir de setembro de 2022, através de uma plataforma disponibilizada pela Direção-Geral das Artes (DGARTES).

A RPAC, criada em 2021 através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 50/2021 de 11 de maio, vê agora definidos os requisitos que as entidades aderentes devem cumprir, entre os quais: 

  1. Ter na sua missão a promoção de atividades de valorização e dinamização da arte contemporânea
  2. Assegurar um acesso público regular
  3. Promover atividades de mediação de públicos
  4. Promover uma programação cultural própria
  5. Assegurar que a atividade principal não é de natureza lucrativa

Pedro Adão e Silva estará hoje em Elvas, pelas 18h, no âmbito da celebração dos 15 anos do Museu de Arte Contemporânea de Elvas, onde fará uma declaração pública sobre este tema.

Sobre a RPAC

A RPAC surge da vontade de priorizar uma política cultural sustentada e de proximidade, tendo em vista a promoção da descentralização territorial. Pretende ser uma plataforma de referência na dinamização da arte contemporânea portuguesa, apoiando a atividade dos espaços que se dedicam à arte contemporânea assim como artistas, curadores, criadores, dinamizadores públicos ou privados.

Enquanto nova política pública na área da cultura, a RPAC tem como objetivo fomentar a circulação das diferentes obras e coleções públicas e privadas existentes em Portugal, contribuindo para a sua fruição por parte dos cidadãos. 

Mais informações sobre a RPAC aqui