A Universidade do Algarve tem abertas candidaturas, de 15 de maio a 1 de julho, para Prémio Manuel Gomes Guerreiro. Este Prémio pretende galardoar uma obra publicada, livro ou tese de doutoramento, que contribua para o desenvolvimento científico numa das áreas de conhecimento da Academia.
Organizado pela Universidade do Algarve, com o Patrocínio da Câmara Municipal de Loulé e da Câmara Municipal de Faro, o Prémio tem um valor pecuniário único de 10 mil euros. Depois de dois anos de interregno, devido à pandemia, o Prémio regressa agora para a sua segunda edição.
Presidido pelo vice-reitor para a investigação e cultura da UAlg, Nuno Bicho, o júri da edição de 2022 é composto por Francisco Louçã, professor catedrático de Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa; Helena Pereira, presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT); Luís Raposo, arqueólogo e presidente do ICOM Europa; Maria do Carmo Fonseca, professora catedrática na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; Maria Eduarda Gonçalves, professora catedrática no ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa; e Zita Vale, professora coordenadora principal do Instituto Superior de Engenharia do Politécnico do Porto.
A concurso serão admitidos todos os autores de qualquer nacionalidade, procurando-se, particularmente, estimular os jovens investigadores.
Cada candidato só poderá submeter um trabalho que tenha sido publicado no ano de edição do concurso ou no ano antecedente, e que não tenha sido premiado anteriormente. Caso o candidato se apresente ao concurso com uma tese de doutoramento, esta só será aceite se estiver concluída.
Os trabalhos apresentados a concurso têm que ser obrigatoriamente redigidos em língua portuguesa ou inglesa.
O prémio será entregue em dezembro, de cada ano civil, na cerimónia pública do Dia da Universidade.
Recorde-se que o “Prémio Professor Manuel Gomes Guerreiro” foi apresentado publicamente no dia 24 de janeiro de 2019, altura em que o reitor da UAlg, Paulo Águas, lembrou que “as instituições têm que ter memória para ter futuro”, recordando o ilustre professor e investigador, primeiro Reitor da Universidade do Algarve, na comemoração do centenário do seu nascimento. Na primeira edição foi atribuído a Paulo Henrique Faria Nunes, académico brasileiro, pela obra “A Institucionalização da Pan-Amazônia”.
Mais informações sobre o prémio e a candidatura em: https://www.ualg.pt/premio-manuel-gomes-guerreiro-1