Cultura

Escola de Odeceixe ganha obra de arte

As primeiras formas de registo e comunicação humana que chegaram até nós, foram as pinturas rupestres, que são uma forma primitiva e inicial de pintura mural. A pintura mural é assim uma forma de expressão artística pensada e criada em função do espaço arquitetónico em que se integra e dele indissociável, utilizada com várias funções e para expressar diversos tipos de mensagem desde a pré-história à atualidade.

Foi neste sentido que o Município de Aljezur desafiou o pintor Marco Ayres a criar 3 pinturas a serem executadas nos portões metálicos da Escola de Odeceixe bem como numa caixa de eletricidade existente no local  de modo a torna-la mais apelativa.

Assim Marco Ayres desenvolveu e executou as pinturas murais Guardião da Escola (Portão da Escola), Vale Encantado (Portão Gaz) e Sinfonia do Amor (Caixa de eletricidade). Sobre a pintura “Guardião da escola” Marco Ayres afirmou: “Na maioria das culturas, o elefante é visto como símbolo de boa sorte, sabedoria, poder e sucesso… O guardião da escola é a representação dessa potência à escala real. As crianças brincam e são representadas pelo branco, símbolo da luz espiritual, da paz, do dia e da vitória sobre as trevas. Não existe diferenciação de culturas. Tudo é cor e harmonia.”

Na Pintura “Vale Encantado” o artista convida-nos a: “Embarque numa espetacular viagem e numa encantadora aventura com os amigos. Uma criança com contornos brancos de braços abertos faz um apelo às girafas mágicas para irem em busca do vale encantado. Mais três amigos se juntam. O grupo aprende novas lições de vida com as girafas que simbolizam a intuição, o olhar para o futuro, a calma, a suavidade e grandiosidade. São também símbolo da força e persistência nessa busca do vale encantado que não esta nada mais do que dentro de cada um de nós.”

Por fim na caixa de eletricidade em “Sinfonia do Amor” surge-nos “a representação de um casal, uma família, cujos desígnios e objetivos principais da vida é a partilha e a proteção dos ascendentes. Na natureza dos cavalos marinhos não existe definição nem títulos de quem é macho ou fêmea e suas respetivas obrigações. Apenas se cumprem um ao outro numa espécie de sinfonia do Amor. Um espelho um do outro.”