Portugal cria rede de laboratórios científicos para situações de emergência e riscos de saúde pública
Colaborar na procura e aplicação de soluções para situações de emergência e riscos de saúde pública. É este o objetivo da rede de laboratórios científicos que Portugal cria formalmente hoje, dia 12 de abril de 2021.
A necessidade de adquirir e desenvolver competências para responder a uma necessidade da população levou à criação de uma rede colaborativa entre os laboratórios científicos portugueses, cuja primeira reunião de partilha de experiências e conhecimento ocorreu a 12 de abril de 2020, coordenada pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, Ministério do Trabalho Solidariedade e Segurança Social e Ministério da Coesão Territorial.
Um ano depois, tendo os laboratórios científicos desempenhado um papel fundamental no combate à pandemia, respondendo a todos os desafios colocados, designadamente à disponibilização de soluções de testagem aos mais vulneráveis, procurando prevenir a propagação do contágio, é formalizada esta rede colaborativa. Inclui 23 laboratórios científicos com capacidade para o rastreio regular, entre outros, à SARS-CoV-2, tendo realizado ao longo do último ano cerca de 950 mil testes virais (i.e., com base na tecnologia PCR). Representa cerca de 10% do total dos testes realizados em Portugal no último ano e registado no sistema SINAVE. Destes, 306 mil (i.e., 30%) foram realizados no âmbito do programa promovido pelo MTSSS para utentes e técnicos dos lares da segurança social.
O protocolo foi assinado hoje, na presença dos ministros da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e do Trabalho Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e tem a duração de 5 anos, com renovação automática.
Coordenada pelo Algarve Biomedical Center, a rede de laboratórios pretende colocar a ciência e a investigação ao serviço das necessidades do país.