Ambiente

Plano municipal de ação climática de Loulé entra em período de participação pública

Decorre entre os dias 18 e 31 de março, o período de participação pública do Plano Municipal de Ação Climática de Loulé, instrumento estratégico que define o futuro quadro de atuação ao nível municipal no contexto de emergência climática que o Planeta atravessa.

Numa altura em que este é um tema que tem, cada vez mais, um forte impacto junto da opinião pública, e para o qual a população vai estando cada vez mais sensibilizada e alertada, o Município de Loulé acredita ser fundamental que os cidadãos tenham uma palavra a dizer neste processo de elaboração do Plano. Este é pois o momento em que é possível os interessados darem o seu contributo, apresentando sugestões que enriqueçam o documento orientador, podendo fazê-lo através do Portal Participa (https://participa.pt/).

Ao longo dos últimos anos, Loulé é um dos municípios portugueses empenhados no combate às alterações climáticas, em sintonia com a Agenda mundial, e a Câmara de Loulé tem procurado promover, em todo o território municipal, uma resposta coerente às múltiplas problemáticas relacionadas com as mesmas. Desta forma, dispondo de um trabalho prévio de base (a Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Loulé), bem como de uma visão política e conhecimento técnico relacionado com a temática, o Município desenvolveu o Plano Municipal de Ação Climática de Loulé. Trata-se de um instrumento orientador, com um caracter espacial e sectorialmente preciso, assente num programa composto por medidas, linhas de intervenção e ações prioritárias, explicitando as formas de integração nos instrumentos de planeamento municipais, e alicerçado num modelo coerente de gestão e monitorização.

Refira-se que o envolvimento da comunidade no desenvolvimento deste Plano tem estado presente desde a primeira hora, já que a sua elaboração contou com o contributo e participação dos membros do Conselho Local de Acompanhamento, o qual inclui associações, ONGAs (organizações não governamentais de ambiente), universidades, empresas, escolas, juntas de freguesia, entidades públicas locais e regionais, entre outros agentes com presença no território.      

É de salientar o facto de, a partir deste momento, o Conselho Local de Acompanhamento continuar a desempenhar um papel essencial no que concerne à monitorização das ações previstas no Plano.