Covid-19: Louletano já retomou treinos mas ainda há oito futebolistas infetados
A equipa de futebol do Louletano continua com oito jogadores infetados com covid-19, que devem ser submetidos hoje a novos testes de diagnóstico para saber se retomam os treinos com a restante equipa, disse o presidente.
“Já temos alguns jogadores a treinar, só estão oito em casa, que devem fazer novos testes hoje”, disse à agência Lusa o presidente do Louletano Desportos Clube, António do Adro, precisando que os outros jogadores retomaram os treinos no início da semana.
A mesma fonte adiantou que, “como só se começou a treinar agora”, o clube “pediu adiamento de três jogos” do Campeonato de Portugal “e um da Taça de Portugal” para “poder treinar três semanas, no mínimo, antes de começar a competir” em jogos oficiais.
“Já há acordo entre os clubes, só falta decidir a data” em que vão ser disputados os jogos depois desse adiamento, acrescentou António do Adro, numa referência aos jogos da segunda e terceira jornadas do campeonato com o Lagos e Olhanense, respetivamente, e da Taça de Portugal com o Ferreiras, que deveriam disputar-se entre 04 e 18 de outubro.
O dirigente sublinhou que o encontro da primeira jornada com o Moncarapachense já foi recalendarizado para 15 de novembro e, com esta solução, a equipa algarvia só deverá iniciar a competição na terceira ou quarta semana de outubro.
“O ideal seria termos quatro semanas de treino, mas esperamos pelo menos ter três, porque não podemos ir jogar sem treinar”, argumentou, sublinhando que, como “há acordo entre os clubes” para o adiamento desses encontros, falta agora “acertar as datas em que esses jogos serão disputados”.
No final de agosto, 33 atletas e elementos da equipa de futebol sénior do Louletano Desportos Clube testaram positivo nos testes de diagnóstico da covid-19, número que depois subiu para 47 pessoas, entre elementos do clube e familiares.
A delegada de saúde regional do Algarve adiantou, quando foi conhecido o surto, que a maioria dos infetados eram “muito jovens” e muitos deles viviam “uns com os outros”, o que se, por um lado, facilitava o contágio, por outro “facilita também o confinamento”, porque permaneciam “todos juntos”.
Fonte: Lusa