Ambiente

Aviso a população precipitação: Medidas preventivas

Situação Meteorológica:

No seguimento do contacto realizado hoje (17SET) com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera

(IPMA), e de acordo com a informação meteorológica disponibilizada prevê-se para as próximas 48 horas:

Hoje:

  •   Humidade relativa do ar baixa no interior, em especial nos locais onde não ocorra precipitação.
  •   Precipitação por vezes forte a afetar todo o território, progredindo de Sudoeste (manhã) para Nordeste (tarde), sendo acompanhada de trovoada mais provável no interior no período da tarde.
  •   Prevêem-se acumulados que podem atingir 10 a 20 mm/1h, em especial nos distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém e Faro (mais provável no barlavento) no período da tarde e noite, com acumulados que podem atingir 20 a 40 mm/12 horas, mas que podem ocorrer numa hora, no interior da região Norte e Centro (próximo da fronteira).
  •   Não será de excluir a ocorrência de fenómenos extremos de vento, que a acontecer serão muito localizados (e associados a precipitação).
  •   Vento moderado a predominar do quadrante Sul, por vezes forte (até 40 km/h) nas terras altas, com rajadas até 70 km/h, em especial durante a tarde.Amanhã (18-SET)
  •   Precipitação por vezes forte e acompanhada de trovoada, em especial a partir da tarde, prevendo- se acumulados da ordem de 20 a 40 mm/12h (mas que podem ocorrer numa hora) nas regiões Centro e Sul, em especial nas regiões montanhosas do Centro.
  •   Não será de excluir a ocorrência de fenómenos extremos de vento, que a acontecer serão muito localizados.
  •   Intensificação do vento, com rajadas até 75 km/h nas regiões Centro e Sul, em especial na região Sul, sendo até 85 km/h nas terras altas, durante a tarde e noite.
  •   Agitação marítima de sudoeste até 3 metros no Algarve. Informação hidrológica

 Possibilidade de inundações em locais historicamente vulneráveis. Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt

1/3

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:

  •   Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
  •   Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiênciasdos sistemas de drenagem;
  •   Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
  •   Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
  •   Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  •   Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
  •   Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
  •   Possíveis acidentes na orla costeira;3. MEDIDAS PREVENTIVASA ANEPC relembra que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
    •   Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
    •   Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
    •   Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
    •   Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL Av. do Forte | 2794-112 Carnaxide – Portugal
      T.: 351 21 424 7100 | www.prociv.pt

2/3

  •   Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
  •   Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
  •   Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
  •   Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.TODOS SOMOS PROTEÇÃO CIVIL!